terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Os meus melhores do ano

Eu prometi, não prometi? Então, aí está!
A minha umbigolist dos melhores do ano!

Divirtam-se e divulguem aos amiguinhos!


Melhor ator: Zé Mário Storino (descansa em paz., Zé!)

Melhor atriz: Sandra Dani

Filme bom que ninguém viu: A Orfã

Visita ilustre: AC/DC em São Paulo

Momento "eu queria ser esse cara!": o jornalista que jogou um sapato no Bush e realizou o sonho

de 3/4 da humanidade

Frase: "Vou tirar o povo da merda!"

Mico: Vanusa cantando o hino nacional suuuper-chapada ("num lugar do caralho...") e o Grêmio não se classificando pra nenhum campeonato decente.

Espetáculos:
La Pasion del Bailado - tango
O Avarento - teatro
Paulinho Pires - lançamento do cd "Navegador do Rio Esperança"

Notícia do ano: Metallica em Porto Alegre

"Foram cedo demais": Michael Jackson, Patrick Shawze e Zé Mário Storino

Artista mais financeiramente explorado: Michael Jackson. A quantidade de produtos que foi lançada em decorrência da morte dele não é brinquedo não!

Disco do ano - regional: Ao Relento (OQuinto) e Navegador do Rio Esperança (Paulinho Pires)

Disco do ano - nacional: Chiaroscuro (Pitty)

Disco do ano - internacional: The Resistance (Muse)

Frustração do ano: Rubens Barichello (se bem que ele foi a frustração dos últimos 10 anos...)

Minhas superdescobertas de 2009: OQuinto e Gogol Bordello

Movimento fail do ano: #ForaSarney

Merdas do ano que todo mundo vai esquecer: as mulheres-fruta

Deveriam ir embora mas ficaram: Lula, Monica Leal, Sarney e Yeda Crusius

Deveria ir embora e foi embora: Paulo Autuori

Iniciativa afudê do ano: I Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre

Homenagem bem lembrada mas que poderia ser mais comentada: 50 anos de teatro de Luiz Paulo Vasconcellos

Roubalheira vergonhosa: A temporada do Roberto Carlos em POA sem desconto pra estudante

Atriz revelação e bonita do ano: Larissa Maciel (ela mesma, a Maysa)

Ator revelação e LINDOMARAVILHOSO do ano: Matheus Solano

Piores atrizes da TV: Aline Moraes, Juliana Paes e Taís Araujo

Melhor atriz da TV: Lilia Cabral

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Descansa em paz, Zé Mario!



Eu não queria estar escrevendo sobre isso. Mas preciso. É tão bom botar pra fora o que nos deixa tristes...
O Zé Mario Storino se foi na segunda-feira, dia 16 de novembro.
Lendo blogs de conhecidos com posts relativos ao Zé Mario, percebi que todos têm histórias a contar sobre essa pessoa muito querida que nos deixou. Eu também tenho.
Fiz a bilheteria do espetáculo O AVARENTO, o último em que ele atuou. Ele foi o primeiro a puxar papo comigo. Mal me conhecia, mas já falava comigo como se me conhecesse há muito tempo. Mas não foi por isso que eu me tornei uma grande admiradora do Zé. Foi por uma coisa que ele fez durante a temporada dessa peça que me emocionou muito.



Numa das noites, apareceram três crianças, vindas de Osório, especialmente para ver a peça. Elas estavam na lista de convidados dele. No fim, fui ao acamarim falar com o pessoal, e ele me disse: "Nayane, vai lá na frente e traz aquelas crianças para cá, eu preciso dar uma atenção a eles". Fiz o que ele pediu, chamei os três e eles foram para o camarim. Ficaram um tempo ali, com o Zé dando toda a atenção possível a eles. Depois que eles foram embora, ele me disse: "Sabe, é a primeira vez que eles assistem a uma peça de teatro, eu não podia deixar de dar atenção a eles". Aquilo me comoveu muito, e ainda me comovo enquanto escrevo estas linhas. Fico comovida porque, em anos de convivência com pessoas que trabalham no mundo artístico, NUNCA presenciei uma cena dessas. Achei lindo, e levarei isso como exemplo para o resto dos meus dias.


No Orkut dele, essa foto aqui tem a seguinte legenda:
"Camaquã, RS, 2006. Quando eu morrer, é assim que eu quero ser lembrado."
Não precisa nem pedir, é assim que você será lembrado para sempre!



Zé, descansa em paz, e saiba que tu foi uma pessoa muito especial para todos que conviveram contigo!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Comunicação e Indústria Musical - resenha

Resenha apresentada para a disciplina de Seminário Avançado em Comunicação
Links dos artigos analisados:



Manguebit e novas estratégias de difusão diante da reestruturação da indústria
fonográfica
http://www.uff.br/ciberlegenda/gt2_marcelok.pdf

Indústria da Música – uma crise anunciada
http://www2.eptic.com.br/sgw/data/bib/artigos/d48719d6ab63ab38e89847f4ae8c2109.pdf





Os artigos escolhidos para análise foram Manguebit e novas estratégias de difusão diante da reestruturação da indústria fonográfica e Indústria da música: uma crise anunciada. O primeiro, que fala sobre estratégias de comunicação na música e analisa especificamente o caso do movimento denominado Manguebit foi escrito pelo Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro Marcelo Kischinhevsky. Já o segundo, que relaciona a crise da indústria musical com a consolidação da internet como meio de comunicação foi redigido pelos Doutores em Comunicação e pesquisadores do Núcleo de Estudos e Projetos em Comunicação da Escola de Comunicação da UFRJ Micael Herschmann e Marcelo Kischinhevsky.
O artigo Manguebit e novas estratégias de difusão diante da reestruturação da indústria fonográfica, conforme justifica o autor, busca focalizar as mudanças nas estratégias de difusão artística ao longo da última década, tomando como exemplo os artistas do manguebit – movimento musical surgido em Recife, que utiliza a musicalidade da cultura local, como o baião e o maracatu, e mescla esses gêneros com o rock´n´roll e a música eletrônica - que tinha como expoentes as bandas Nação Zumbi e Mundo Livre S/A.
O texto, em quase toda a sua extensão, é de fácil leitura e entendimento, e as questões levantadas pelo autor (que serão mostradas no decorrer da presente resenha) são pertinentes, pois com o advento das novas tecnologias os artistas devem recorrer a formas cada vez mais criativas de divulgação de seus trabalhos.
O autor inicia falando sobre estratégias comunicacionais comumente utilizadas por artistas, como a convocação de entrevistas coletivas, superproduções em torno de artistas e até mesmo o pagamento de propina a radialistas, o chamado “jabá”, e exemplifica comentando sobre a concorrida entrevista coletiva (no Rio de Janeiro) da banda Chico Science & Nação Zumbi, formada no início dos anos 90 e precursora do movimento manguebit no Recife.
Após essa breve exemplificação de estratégias mais usadas na divulgação de artistas, o autor fala da banda Mombojó, formada em 2003 e que trilhou um caminho diferente no que diz respeito à divulgação. A banda legitimou-se através do “boca-a-boca”, ou seja, não tinha uma estratégia de divulgação oficial partida de sua produção, os espectadores de seus shows que acabaram por legitimar e consolidar a banda no cenário artístico brasileiro. Outra novidade apresentada por esse grupo foi o intenso aproveitamento da internet, pois a banda faz questão até os dias atuais de disponibilizar cópias gratuitas de seu trabalho na rede. O fato pode ser considerado uma grande inovação, pois no ano de 2003 não era comum, como na atualidade, um artista fazer uso extremo da internet como meio de divulgação.
A proposta do autor de analisar formas alternativas encontradas pelos novos artistas para obter visibilidade é bastante pertinente, visto que notamos a tendência de grandes gravadoras em priorizar e investir na divulgação de artistas já consolidados no mercado, restando aos “pequenos artistas” a tarefa de se autodivulgar para conseguir sua legitimação, e quem sabe, um contrato com as chamadas majors. O autor inclusive cita essa tendência de prioridade na divulgação de grandes artistas como um dos fatores da crise na indústria musical, devido à disponibilização de grandes quantias em dinheiro para que esse trabalho de divulgação seja realizado com êxito.
O autor, ao citar que a banda Mombojó utilizou-se não só das novas tecnologias, mas também de tentativas tradicionais de legitimação, denomina isso como a “complementaridade entre mídias tradicionais e eletrônicas”, o que simplifica bastante o entendimento do texto para pessoas que não estudiosas da área da Comunicação e nem da Cultura.
Kischinhevsky mostra uma idéia inovadora ao mostrar, com o caso do Mombojó, que a Comunicação torna possível a diversidade na produção musical, pois os limites territoriais de produções regionais são vencidos pela interatividade e pela grande e livre circulação de trabalhos.
Por outro lado, Kischinhevsky torna o artigo algumas vezes redundante, pois o texto cita constantemente a importância das novas tecnologias na divulgação da produção musical e como os downloads propiciam prejuízos na visão das gravadoras e acessibilidade para os artistas.
O segundo artigo, chamado Indústria da música: uma crise anunciada é escrito pelo mesmo autor do artigo anterior, em parceria com o pesquisador Micael Herschmann e os autores iniciam o texto justificando o mesmo com o fato de não existir no Brasil muitos trabalhos que falem a respeito da indústria musical.
O propósito do texto é analisar a situação da Indústria Musical pela perspectiva da comunicação e da economia da cultura, porém essa proposta vai muito mais para o lado da economia e não da Comunicação, pois é possível notar no artigo uma linguagem muito mais técnica e um conteúdo muito baseado em dados estatísticos da área de economia da cultura, o que torna a leitura densa e, às vezes, confusa.
Também é possível notar que o texto mostra uma postura pessimista com relação ao advento da tecnologia como meio de comunicação e divulgação de artistas, com a idéia central de que a industria fonográfica irá se afundar por causa da tecnologia. Essa é uma visão extremista da situação, mas também é interessante notar que um dos autores do artigo se trata do mesmo autor do artigo anterior que tem uma visão positiva da tecnologia aliada à divulgação cultural.
Uma importante afirmação do artigo é que essas mudanças que estão ocorrendo na indústria fonográfica impactam diretamente sobre a produção cultural e a indústria, pois ao mesmo tempo em que há artistas que se promovem e conseguem legitimidade graças à disponibilização de seus trabalhos na Internet, a indústria busca fórmulas para conseguir lucrar na rede, tentando entrar em novos nichos de mercado, como a venda de faixas avulsas de CDs e de ringtones para celular. Nessas afirmações, é importante ressaltar que um trabalho de Relações Públicas seria totalmente justificável e útil, pois um profissional da área poderia gerenciar o uso desses novos nichos mercadológicos.
Os autores relatam que a indústria fonográfica está atuando junto às autoridades – ou seja, realizando lobby – para incentivar, entre outras sugestões, a criação de campanhas de conscientização de consumidores, visando a diminuição de downloads ilegais. Podemos notar - como na questão anteriormente levantada sobre novos nichos de mercado - que a atividade de Relações Públicas também poderia ser utilizada nesta questão, tanto na elaboração de um plano de lobby quanto na criação de campanhas massivas (e não restritas, como ocorre atualmente) de conscientização em relação aos downloads ilegais e as conseqüências que isso traz para os artistas e para a indústria.
Comparando os dois artigos, podemos notar que os dois textos usam o cantor Lobão como exemplo para defender os meios independentes de divulgação musical. O cantor citado inovou em uma estratégia de divulgação lucrativa tanto na parte financeira dos artistas quanto na acessibilidade dos públicos, ao lançar a revista Outra Coisa em 2003. A revista sempre traz um CD inédito encartado em sua edição, ao preço simbólico de R$11,90, ou seja, um terço do preço normalmente cobrado por um CD nas lojas. Notamos uma possibilidade de ganho tanto para o artista, que tem um ganho maior devido a menor cobrança de impostos quando o CD é vendido em bancas de jornais, e para o público, que tem acesso a lançamentos de qualidade com preços baixos.
Outra questão em comum é a possibilidade levantada pelos autores de se produzir um disco independente das gravadoras. Publicando um CD junto a uma revista, o artista se liberta dos valores abusivos das gravadoras e de produtores, e ambos os autores colocam esta como uma alternativa para se obter grande visibilidade, venda de discos a preços acessíveis e atingir maior número de público.
Por fim, os dois textos comentam que as novas tecnologias são aliadas de quem pretende divulgar seu trabalho no ramo da música. A diferença é que Kischinhevsky, no primeiro artigo, possui uma visão positiva em relação à tecnologia e o desenvolvimento musical, já no segundo artigo o mesmo autor juntamente com Herschmann defendem com negativismo esta parceria, e declaram a tecnologia como vilã da pirataria e como uma das responsáveis pela crise na indústria fonográfica.



Por Nayane Bragança

terça-feira, 4 de agosto de 2009

No Te Va Gustar? Me gusta mucho!


Postando somente hoje sobre o show do No Te Va Gustar... que displicência...




Buenas... o que dizer de uma banda tão maravilhosa como o No Te Va Gustar, que eu vi no Opinião semana passada?


Eu não conhecia a banda, só conhecia uma música... mas me apaixonei por eles ao ouvir os primeiros acordes no show!


Banda muito boa, músicos muito bons, melodias boas, carisma... enfim, não há muito o que falar, afinal, o que falar de uma banda como aquela?
Ouçam, vocês não se arrependerão!!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Semana agitada!

Semana cheia de programação cultural, devido ao Festival de Inverno de Porto Alegre!!

Segunda fui no "Nenhum de Nós canta Beatles" no Teatro do Bourbon Country. Maravilhoso, não tem outra palavra para definir o que foi o show. Não foi um show de uma bandinha fazendo covers toscos de Beatles, foi um espetáculo de uma grande banda fazendo releituras de Beatles. Foi lindo! A cada vez que ouço Nenhum de Npos acho eles melhores, e a cada vez que ouço Beatles tenho mais certeza de que foi a melhor banda do mundo!!!
Teatro lotado, isso também foi lindo de se ver! A "veiarada" (no bom sentido!) foi em peso. Na real, tinha poucos pirralhos (tipo eu) no show, a maioria era mesmo pessoas de meia idade, que viveram a época. (ai que inveja!!)
Detalhe bem bonitinho: uma senhora de uns 60 anos dançando EN-LOU-QUE-CI-DA nas escadas do teatro nas últimas músicas!! Bem engraçadinha!!


Ontem, Sombrero Luminoso no Teatro de Câmara. Eu sempre curti a banda, mas ontem não rolou. O violão do Santiago Neto estava tão desafinado que até eu (que não entendo porra nehuma de música) percebi. O Tchê Gomes está na banda agora, e, sinceramente, acho que não combinou. Eu gosto muito do Tchê, mas prefiro ele fazendo um som mais pesado, estilo TNT mesmo. Na Sombrero não rola, ele fazia uns solos que não estavam muito no clima da banda...
Mas o show não foi de todo ruim, os caras são bacanas, tocam bem, as músicas são legais. Fazia tempo que eu não ouvia Sombrero... e o show de ontem me fez lembrar os meus 17 anos, época que eu vivia em shows, sem grana mas curtindo muito. Lembrei-me das tardes na (infelizmente) finada Pop House. Que saudade: vários shows de bandas gaúchas, totalmente de grátis!

E hoje, No Te Va Gustar no Opinião!
Amanhã comento!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Desde quando animais são brinquedos?

A ALPA – Associação Leopoldense de Proteção aos Animais – é uma sociedade civil fundada em 1984. Essa organização surgiu com o objetivo de recolher animais abandonados, cuidar deles e encaminhá-los à adoção. Pelo jeito, esse ERA o objetivo da ALPA.
Hoje, o Jornal do Almoço veiculou uma matéria sobre a gravíssima situação dessa ONG. Desde janeiro, a Prefeitura de São Leopoldo não repassa a vera mensal de seis mil reais para a ALPA. Sem salário há dois meses, os funcionários abandonaram seus trabalhos e também os animais.
A cena é horripilante: animais largados a própria sorte, famintos e com sede. Alguns já sem os pelos, devido à sarna que os corrói. Alguns mordendo as grades das jaulas, de tanto desespero. Alguns mortos, no meio de tantos outros que ainda lutam pela sobrevivência.
É chocante ver o descaso com que os mais de quatrocentos cachorros estão sendo tratados. A reportagem mostrou voluntários da ONG dando comida e água aos animais. Só quando eles lembram ou podem ir ao local é que os animais comem. E a diretora da ALPA, disse o que sobre a situação? Ela disse que os animais estão comendo mais agora do que na outra administração. Só se o meu conceito de comer demais for diferente do dela. Aqueles animais estão morrendo de fome, e ela diz que eles comem demais? Devo ter ouvido mal. Ela não disse isso.
A vida desses animais está condicionada a diversos fatores. Os voluntários têm que lembrar de dar água e comida a eles. Os funcionários, incluindo a veterinária, não podem cuidar deles enquanto não forem pagos. A Prefeitura diz que não repassará verbas sem uma prestação de contas, o que a atual diretoria ainda não fez. Uma nova eleição na ALPA demoraria cerca de 40 dias. Ou seja, tudo conspira para que o fim desses animais seja muito triste.
Quando será que as pessoas vão aprender que animais não são brinquedos? Animais sofrem com a fome, a sede, o frio e a falta de cuidado. Diferente de um morador de rua, um animal não pode trabalhar, pedir ou até mesmo roubar para se alimentar. Animais dependem de seres humanos. Humanos que neste caso são muito desumanos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tom Bloch faz temporada no Ocidente




A banda Tom Bloch faz curta temporada no Bar Ocidente este mês. Os shows rolam amanhã, dia 21, e na próxima quinta, dia 28.


Conforme divulgação, o primeiro show será "clássico", com canções dos dois álbuns da banda, e o segundo terá covers e participações especiais. A banda também lançará o clipe da música "Dúvida".


Crédito imagem: divulgação

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Projeto Novas Caras apresenta: Ideias Sobre o Vazio


Estreia nesta quarta-feira, dia 6 de maio, o espetáculo Ideias Sobre o Vazio. A peça fica em cartaz durante todo o mês de maio no Teatro de Câmara Tulio Piva, com apresentações às quartas-feiras às 20h (há distribuição de senhas a partir das 19h).

Parceria da banda Borboleta Groove e do grupo teatral PéNaPorta, o espetáculo visa transcender a segmentação das diferentes linguagens artísticas. Procura questionar a ambiguidade do comportamento humano, provocando uma desacomodação do espectador através do universo do som e do movimento.

A peça faz parte da programação do projeto Novas Caras, iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre que divulga novos talentos do teatro na cidade e proporciona o acesso da população a espetáculos com entrada franca.

Serviço:

IDEIAS SOBRE O VAZIO

Elenco: Leandro Benites, Alex Cheruti, Fogo Ranzolin, Aline Rodrigues, Farley Wozniak, Elisa Bueno
Direção de elenco: Elisa Bueno
Direção musical: Alex Cheruti
Temporada: dias 6, 13, 20 e 27 de maio - quartas-feiras, às 20h. (com distribuição de senhas a partir das 19h)
Local: Teatro de Câmara Túlio Piva (Rua da República, 575 - Cidade Baixa - Porto Alegre)


Entrada Franca


segunda-feira, 30 de março de 2009

I Parada de Teatro de Porto Alegre

Aconteceu ontem a primeira Parada de Teatro de Porto Alegre. A passeata saiu da Cidade Baixa, e percorreu as ruas João Alfredo, República e João Pessoa, até chegar ao Brique da Redenção. O evento teve o objetivo de chamar a atenção do público para a produção teatral gaúcha, mas também chamou atenção por outros fatos.

Embora a caminhada tenha reunido muita gente, não houve nenhum incidente no caminho: nenhuma briga, nenhum tumulto, nada disso. Pelo contrário, todos estavam em paz, cantando e dançando ao som da bateria da Escola de Samba Bambas da Orgia. Um verdadeiro exemplo, visto que geralmente costuma ocorrer confusões em grandes eventos, pois sempre há uma parcela de participantes que vão para criar tumulto.

Mas o que mais chamou a atenção foi a lição de respeito ao meio ambiente dada pela classe artística portoalegrense. Foram distribuídos milhares de copinhos de água mineral aos participantes, e ninguém os jogou ao chão depois que bebeu a água. Todos procuravam a lata de lixo mais próxima, e se não encontravam, guardavam o copo para colocá-lo no lixo mais tarde.

Aplausos aos participantes da parada, pois demonstraram pela cidade o mesmo respeito que gostariam que o público tivesse em relação aos seus trabalhos. Parabéns aos atores de Porto Alegre , uma classe tão discriminada que demonstrou ter mais dignidade do que muitas pessoas que os criticam.

Como dizia o slogan da campanha lançada ontem, “ponha mais teatro no seu cardápio”!!

terça-feira, 10 de março de 2009

Espetáculo "Negros Dias" estréia amanhã




Estréia dia 11 de março a comédia "Negros Dias", dentro da programação do Novas Caras, projeto da Prefeitura de Porto Alegre que tem como objetivo divulgar novos talentos do teatro na cidade e proporcionar à população espetáculos de qualidade com entrada franca.
A comédia mostra a véspera da abolição da escravidão sob a ótica de personagens diversos: uma poderosa família que explora o trabalho escravo, os negros à espera do fim da escravidão e os abolicionistas.
No elenco alunos da Oficina de Montagem Teatral de Margarida Leoni Peixoto, que teve como diferencial a dramaturgia escrita especialmente para os atores, por Marcelo Adams.
A temporada inicia dia 11 de março e vai até 01 de abril, todas as quartas-feiras, no Teatro de Câmara Túlio Piva (Rua da República, 575 - Cidade Baixa - Porto Alegre).

O ingresso é gratuito.




Imagem by Marilene Zandonai

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A face da mentira... ou a face do gasto indevido?



Há duas semanas, outdoors como esses apareceram nas ruas de Porto Alegre. Os dizeres variam para "violência", "corrupção" e "arrocho salarial". O primeiro que vi falava sobre "a face da violência", e imaginei que era a estréia de um filme. Só quando vi o do arrocho salarial me dei conta qu era algo contra o governo.

Hoje, dirigindo-me ao trabalho, lembrei-me que era "o dia da revelação da face", e resolvi procurar notícias (até as 13h30 os outdoors continuavram os mesmos).

Olhando o site da Zero Hora, havia uma manchete que dizia que a Casa Civil enviou uma carta às empresas criadoras da campanha, ameaçando-as com um processo.

Ora bolas... voltamos à ditadura então? Até onde sei, somos livres (desde a abertura do regime!)para protestarmos contra o governo, seja de que maneira for. A atitude do chefe da Casa Civil parece-me precipitada e autoritária, visto que somos um país democrático.

Por outro lado... só ao ver os outdoors espalhados pela cidade, podemos constatar que a campanha teve um cu$to imenso. A dita cuja campanha está sendo organizada por diversos sindicatos, entre eles o CPERS.

Fica a pergunta: o dinheiro (que não deve ser pouco) não poderia ser utilizado para ações voltadas a problemas urgentes, como a educação?

...

Foto: Roberto Patta / Jornal Gazeta do Sul

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Obama - a esperança


Em 20 de janeiro de 2009, toma posse o 44º Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Obama esta sendo visto como "a esperança das Américas". Realmente, boas intenções e inteligência ele tem de sobra.

Porém, precisamos lembrar que ele não é santo, portanto, não veio para fazer milagres.

A nós, aqui no terceiro mundo, só resta torcer para que este governo seja melhor do que o anterior (coisa não muito difícil, visto que Obama é visivelmente mais inteligente do que o seu antecessor), pois tudo que acontece lá surte efeito em nós.